quinta-feira, fevereiro 09, 2006

"Há muita infidelidade em Tomar"

Entrevistámos um detective privado “especializado em infidelidades”

“Detective Profissional. Especializado em Infidelidade. Contacto: 91…. 24 horas. Todo o País. Sigilo Total.”. Este anúncio, estrategicamente colado numa caixa multibanco na Alameda 1 de Março foi, certamente, visto por muita gente. “O Templário” quis saber mais e ligou. Apesar de não querer, ou poder, dar a cara, a receptividade deste detective, que vive em Tomar, à entrevista foi imediata e a confirmação veio célere: “Há muita infidelidade em Tomar”.

O Templário – Como é que alguém se transforma em detective privado?
Detective privado – Para se ser detective particular tem que haver uma aptidão natural do indivíduo para esta actividade e ser, por exemplo, uma pessoa curiosa. Um bom trabalho, como qualquer actividade, só pode ser bem feito se for feito com gosto. E este é um trabalho com muitos espinhos, que quase não nos permite ter vida pessoal. Obriga-nos, por exemplo, a estar, no caso de um trabalho de vigilância, 24 horas sentado no carro à espera que a pessoa que estamos a observar dê um passo em falso e possa ser apanhada. Além disso, é um nicho de mercado que ainda não está devidamente explorado no nosso país pelo que ainda não há uma autoridade que a regulamente.

Mas, no seu caso em concreto... como é que se tornou num detective?
Bem, no meu caso, trabalhei durante seis anos no jornalismo e fazia muitos trabalhos de investigação. Alguns dos trabalhos de investigação que me eram dados a fazer eram algo melindrosos e tinha que ter muita cautela. Não é fácil, mas sinto-me bem neste papel.

E porquê especialista em infidelidades?
Porque acho que, neste momento, é o problema que mais afecta as pessoas. Há mais infidelidade do que aquilo que as pessoas julgam e acho que o amor comanda a vida.


Tem, então, muita procura?
Sim. Sobretudo mais mulheres que homens. Geralmente as minhas clientes são casadas e têm entre 23 e 55 anos. São pessoas que apostam a sua vida ao lado de outra pessoa e depois, a certa altura, sentem que as coisas não estão a correr tão bem e começam a suspeitar do cônjuge. Algumas querem confirmar as suas suspeitas e contratam-me.... Também acontece terem desconfianças e estas não se confirmarem. Mas, na maior parte dos casos, há traição. Há muita infidelidade.


(Entrevista completa na edição do Jornal O Templário desta semana)

(comente)

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Tenho a ideia que onde há pessoas há infedelidade... e por isso Tomar não me parece excepção! Ainda por cima é uma cidade pequena onde todos se conhecem. Aposto que na maior parte dos casos nem deve ser preciso contratar um detective privado! Fica-se logo a saber!

10 fevereiro, 2006 15:41  

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