Dornes vira Hollywood

Durante sete semanas a aldeia de Dornes, no concelho de Ferreira do Zêzere, é o cenário para a realização do filme Dotcom de Luís Galvão Teles.
Para os 21 habitantes da aldeia, a maior parte dos quais idosos, este acontecimento representa uma quebra na pacatez e na rotina, tanto mais que quase toda a população vai participar no filme. Os poucos estabelecimentos hoteleiros da localidade e dos arredores estão ocupados pelas dezenas de elementos da equipa técnica e actores, facto que é realçado quer pelo pároco local como pelo presidente da junta.
As filmagens tiveram início na segunda-feira, dia 27, mas no dia anterior equipa técnica, actores, figurantes e representantes das entidades locais juntaram-se na Casa Wladival num convívio de boas-vindas.
Pelo que nos informou o próprio realizador, 95 por cento das filmagens vão decorrer em Dornes. Há também uma pequena parte da acção passada em Tomar (estação de comboios e tribunal) e outra em Madrid.

Director Executivo do Polis Demite-se

A notícia caiu como uma bomba. Na Câmara de Tomar e nos meios políticos não se fala de outra coisa. Rui Monteiro, director executivo do programa Polis de Tomar apresentou o seu pedido de demissão.
Segundo o que “O Templário” apurou, Rui Monteiro entrou em choque com o presidente da Câmara, que é membro do Conselho de Administração da Sociedade Tomar Polis.
António Paiva reconhece que “as coisas (no Polis) não têm corrido bem”. No entanto ressalva que não atribui qualquer responsabilidade ao director executivo.
“Sou o primeiro a não estar satisfeito”, desabafa. Um dos problemas que está a irritar profundamente o presidente da Câmara é a “derrapagem” do parque de estacionamento subterrâneo. “A mim isto custa-me”. O parque estava previsto abrir em Março do ano passado e, um ano depois, ainda não funciona nem se vislumbra uma data para o seu arranque. (...)

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Edição n.º 901

Funcionário da Rodoviária desaparecido há 15 dias

Ainda não se sabe do paradeiro de Agostinho Assunção, funcionário da Rodoviária de Tomar, que desapareceu no passado dia 16 sem deixar rasto. Familiares e entidade patronal não encontram justificações para o desaparecimento.
Encontra-se desaparecido há 15 dias Agostinho Leonor Marques Assunção, funcionário da estação da Rodoviária em Tomar, residente em Martinchel, concelho de Abrantes.As primeiras suspeitas de que este indivíduo de 59 anos teria desaparecido surgiram quando não regressou a casa na noite do passado dia 16, depois de ter saído por volta da hora de almoço.


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Morreu Gonçalves Venâncio

O nosso colaborador José Gonçalves Venâncio faleceu vítima de um AVC na noite de domingo para segunda-feira em Esgueira, Aveiro, onde residia.
Era conhecido pela sua dinâmica e intervenção social tanto na aldeia de Delongo, freguesia de Paialvo, onde nasceu, como em Esgueira, Aveiro, onde residia.
Há mais de 35 anos que se radicou nesta localidade, dedicando-se de alma e coração à defesa do seu Centro Histórico, tendo publicado entre outras obras um livro onde reuniu todas as pesquisas realizadas sobre Esgueira e a quem deu o nome de "Esgueira, aldeia medieva, suas raízes e origens".


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Lotaria sai em Tomar

11418. Foi este o número sorteado para o primeiro prémio da Lotaria Clássica no concurso desta semana. Cinco bilhetes com este número foram vendidos na Casa de Pasto Pica-Pau Amarelo, na Rua Infantaria 15. Cada um representa um prémio de 50 mil euros. Os proprietários da casa que vendeu a “sorte grande” foram um dos felizes contemplados.

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Edição n.º 900

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Água corre negra no rio Nabão

No passado fim-de-semana a água da ribeira de Valbom, que desagua no Nabão, em Vale Florido, freguesia de São Pedro, correu negra e com espuma. Tratou-se de mais uma descarga poluente. Os ambientalistas apontam o dedo à Platex.
Domingos Patacho, dirigente da associação ambientalista Quercus não tem dúvidas. A descarga poluente que afectou o rio Nabão através da Ribeira de Valbom, no passado fim-de-semana, teve origem na Platex, actual IFM – Indústria de Fibras de Madeira.
Da administração da IFM não obtivemos qualquer declaração ou comentário.

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Paialvo inaugura ponte pedonal e pelourinho

A Junta de Freguesia de Paialvo inaugurou no passado sábado duas obras consideradas importantes que ficam na história da freguesia, a ponte pedonal superior sobre a linha do norte e o restauro do Pelourinho em Paialvo.
Sobre a ponte pedonal superior sobre a linha férrea do norte, o presidente da Junta, Custódio Ferreira, referiu que quando do início das obras há cerca de quatro anos a Junta de Freguesia fez sentir à REFER a necessidade de ser construída uma passagem pedonal superior, pelo facto da população da aldeia de Paialvo possuir um grande número de propriedades rústicas do outro lado da linha e com a vedação da mesma ficar sem acesso às mesmas. Além disso a nova ponte permite e facilita o acesso ao Centro de Dia de Paialvo.

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Inovação

Agora pode ver a 1.ª página do Jornal "O Templário" de cada semana, em primeira mão, à quarta-feira à noite em www.otemplario.pt

População não desiste de acesso a Albufeira

O caso do acesso a um caminho que conduz à Albufeira do Castelo de Bode, no lugar de Chãs da Conheira, S. Pedro, voltou aos tribunais. O Supremo Tribunal já havia decidido que aquele era, de facto, um caminho particular e que os populares não o deveriam utilizar para ir a banhos. A Junta de Freguesia de S. Pedro apresentou recurso de revisão desta decisão e agora cabe ao Supremo Tribunal de Justiça a decisão de anular ou não o anterior julgamento.

Na base deste recurso de revisão está o facto do anúncio do tribunal referente à citação a incertos, aquando do julgamento de 2001, ter sido publicado no jornal considerado pelo advogado da Junta de freguesia de S. Pedro, Agostinho Amado Rodrigues, como sendo um periódico dirigido a um público segmentado, o que poderia levar a que os interessados não tivessem conhecimento que o julgamento iria decorrer na altura e não fizesse oposição à questão tal como a Junta o fez. O advogado das proprietárias do caminho, Estêvão da Cunha, desvaloriza esta questão e fala em “inconformismo” por parte da Junta de freguesia em relação à decisão do Tribunal.
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Vítor Romero sucede a João Alves no U. Tomar

A derrota averbada em Vilar dos Prazeres aliada ao empate do passado domingo e a algumas questões internas foram razões decisivas para a saída de João Alves do U. Tomar.
Vítor Romero foi a solução encontrada pela direcção do U. Tomar para suceder a João Alves no comando técnico do clube nabantino. Após o empate do passado domingo diante as Mouriscas, o presidente do U. Tomar, Manuel Graça, reuniu com João Alves e este acabou por ser dispensado das suas funções.

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Edição n.º 899

Ex-Mordomo critica Câmara, ADIRN e Região de Turismo

“Estou farto de toda esta situação”, desabafou o ex-Mordomo na última Assembleia-Geral da Associação da Festa dos Tabuleiros, realizada no passado dia 2 de Março e onde estiveram presentes 25 sócios.
António Madureira criticou a Câmara de Tomar e a Região de Turismo dos Templários por não responderem aos ofícios enviados naquilo a que classificou de “silêncio ou pior, o ruído do silêncio”. Criticou também a ADIRN – Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Norte por não ter aprovado os três projectos apresentados pela Associação. A reunião destinava-se a fazer o balanço da actividade desenvolvida e a aprovar as contas, mas teve de ser suspensa até dia 29, uma vez que as contas não foram apresentadas. (...)

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Convento de Cristo sem verbas

Os funcionários do Convento de Cristo não aguentam o frio neste Inverno. Não há dinheiro para comprar gás para aquecimento e o pessoal tirita de frio ou mete baixa. Numa cerimónia realizada a 1 de Março uma funcionária teve de pagar do seu bolso as águas para os oradores e o ramo de flores que ornamentava a mesa foi improvisado por outra funcionária com flores que trouxe de casa. Nem sequer há dinheiro para comprar mastros para hastear as bandeiras no castelo. É a crise!

Os funcionários do Convento de Cristo estão a sofrer na pele a falta de verbas. “O fundo de maneio é pequeno”, reconhece o director preferindo valorizar a necessidade de obras de restauro.
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Câmara assume dívidas dos Tabuleiros

A Câmara Municipal de Tomar vai atribuir um subsídio extraordinário para liquidar as dívidas da anterior comissão de festas dos Tabuleiros, acedendo ao pedido do ex-mordomo e tesoureiro da anterior comissão de Festas, António Madureira e Alberto Godinho, respectivamente.
A questão foi levantada pelo vereador socialista Carlos Silva, na reunião de câmara da passada sexta-feira, 3 de Março, no dia em que se elegia um novo mordomo para a próxima festa dos Tabuleiros. A câmara iria atribuir ou não o subsídio de 50 mil euros requerido pela anterior Comissão de Festas dos Tabuleiros?
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Edição n.º 898

João Vital é o novo mordomo da Festa de 2007

Por unanimidade e aclamação a população do concelho de Tomar decidiu na sexta-feira, dia 3, que haja Festa dos Tabuleiros em 2007.
Da mesma forma foi consensual a escolha de João Vital para Mordomo.
A reunião decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho e nela participaram cerca de 200 pessoas. A sala foi pequena para acolher tanto público e muitas pessoas tiveram de ficar de pé nos corredores.
No início da reunião Carlos Carvalheiro propôs a realização da Festa só em 2008, mas a ideia não foi bem acolhida pela maioria dos presentes. A esmagadora maioria votou pela festa em 2007. Antes, porém, o Mordomo cessante, António Madureira, tentou justificar a derrapagem financeira da última festa e a situação indefinida da Associação Festa dos Tabuleiros.
Seguiu-se a escolha do novo Mordomo e o primeiro a intervir foi João Vital para se apresentar como candidato ao cargo, sendo de imediato apoiado por unanimidade.
João Vital é funcionário da Assembleia Municipal de Tomar e está ligado à Festa desde os anos 80.
Na sua intervenção prometeu apresentar uma festa de acordo com as tradições e com a preocupação do rigor orçamental.

S. Pedro Abençoou Carnaval da Linhaceira

Apesar do vento frio, largas centenas de pessoas assistiram no domingo à tarde ao corso de Carnaval na Linhaceira, freguesia de Asseiceira, Tomar. (...)

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Carrazede: Uma escola só com crianças ciganas

O que têm em comum a Nice, o Ângelo, a Domingas, a Isa, o José Augusto, o Edgar e o Mário? Para além de serem os únicos alunos a frequentar a Escola Primária da Carrazede são todos de etnia cigana.

Inaugurada em 1968, a Escola Básica do 1.º Ciclo de Carrazede n.º 1 tem, desde há três anos a esta parte, uma singularidade: é frequentada, exclusivamente, por alunos de etnia cigana. A professora Helena Lourenço, com a preciosa ajuda da auxiliar de educação Luísa Leal, é a responsável pela educação escolar destas crianças que tem idades compreendidas entre os seis e os doze anos.
“Eles gostavam de ter colegas que não fossem ciganos mas os pais das outras crianças preferem pô-los noutras escolas ”, começou por apontar a professora Helena Lourenço.
Professora há 18 anos, é o primeiro ano que Helena Lourenço, 39 anos, ensina uma turma de alunos exclusivamente de etnia cigana. “Por vezes são um bocadinho agressivos entre eles e as capacidades de aprendizagem são um pouco sucintas. Nem sempre estão motivados para trabalhar, é preciso motivá-los tal como todas as crianças”, explicou ao nosso jornal. “Tal como lhe damos carinho, temos que os repreender quando é preciso”, conclui.

reportagem completa na edição 897 do Jornal O Templário

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Edição n.º 897