segunda-feira, outubro 29, 2007

A hora dos caloiros

Começa hoje a Semana do Caloiro organizada pela Associação Académica do Instituto Politécnico de Tomar que promete animar a cidade até quarta-feira, 31 de Outubro.
Do programa de espectáculos destaque para os Ferro&Fogo, os Just Under, os The Peorth e a popular Ruth Marlene, conhecida pelos conhecidos temas “chupa no dedo” e “pisca-pisca”.
Aqui fica o programa completo dos concertos nos pavilhões da FAI:
29 de Outubro - Ferro&Fogo e Dj Screetch
30 de Outubro - Just Under, N.E.I.M. e Dj L_Barral
31 de Outubro - Ruth Marlene, The Peorth, Dj Gury
Na quarta-feira à tarde realiza-se o habitual desfile do caloiro pelas ruas de Tomar.

29-10-2007 9:49

Jornal “O Templário”
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36 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Espero que este ano não se verifiquem as cenas degradantes que têm acontecido nas edições passadas.
Os jovens universitários já têm razão para ter juizo e se comportarem como gente civilizada. E caso o não façam, espero que as autoridades não permitam excessos e actuam com firmeza.

O professor

29 outubro, 2007 10:34  
Anonymous Anónimo said...

Universitários?!

29 outubro, 2007 12:07  
Anonymous Anónimo said...

Eles dizem que sim, mas eu duvido...

29 outubro, 2007 12:33  
Anonymous Anónimo said...

para o Anónimo 29 Outubro, 2007 10:34, vá viver para coimbra....se diz que aqui existem "cenas degradantes"...em coimbra vç secalhar fugia de lá....

29 outubro, 2007 12:45  
Anonymous Anónimo said...

Por aqui se vê a pobreza de espirito que atravessa os pseudo universitários aqui desta aldeia que dá pelo nome de tomar.
Será que nesta semana do caloiro os pseudo unversitários não teêm nada de mais interessante para se fazer do que andarem todos ou quase todos perdidos de bebados e a provocar desacatos e destruição nesta aldeia conhecida pelo nome de tomar

29 outubro, 2007 13:21  
Anonymous Anónimo said...

estes gajos do politecnico sao uns saloios da trampa uns burros k entram com nega.. esses gajos deviam era ir pa casa xtudar e tar kietinhos e nao andar por ai em tomar a fazer porcarias.. k palhaços burros anormais

29 outubro, 2007 13:27  
Anonymous Anónimo said...

oS ESTUDANTES SÃO O FRUTO DOS PAIS E DA SOCIEDADE HIPÓCRITA, MATERIALISTA E REACIONÁRIA!
MAS NOS PRÓS E CONTRAS SE NÃO FOSSEM ESTE MACACOS QUASE DOMESTICADOS A CIDADE MORRIA DE VELHADA E TÉDIO.

O BURRO!

29 outubro, 2007 13:28  
Anonymous Anónimo said...

OS ESTUDANTES SÃO O FRUTO DOS PAIS E DA SOCIEDADE HIPÓCRITA, MATERIALISTA E REACCIONÁRIA!
MAS NOS PRÓS E CONTRAS SE NÃO FOSSEM ESTE MACACOS QUASE DOMESTICADOS A CIDADE MORRIA DE VELHADA E TÉDIO.

O BURRO!

29 outubro, 2007 13:29  
Anonymous Anónimo said...

concordo.. chamam universitarios a estes palhaços.. k lolada pa isso tavam numa UNIVERSIDADE onde s entra com uma media e nao numa porcariazita dum politecnico onde s pode dizer k s entra sem media..... inda por cima é o pior politecnico do país... fdx so saloios camponios

29 outubro, 2007 13:34  
Anonymous Anónimo said...

BURRO és um gajo porreiro activo e de ideias certas, mas estes saloios do politecnico sao uma cambada d hippies bebados 'ya ta-s bem numa boa'... sao uns saloios k nao fazem nada metem nojo... o problema do tedio da cidade é outro assunto... é culpa do paiva e d nao s fazerem divertimentos decentes pla cidade

29 outubro, 2007 13:37  
Anonymous Anónimo said...

KIRIKIRI KIRIKIRIKI!!! O PAIVA É UM PALHAÇO O PAIVA É UM PALHAÇO O PAIVA É UM PALHAÇO DA REACÇÃO!!!

29 outubro, 2007 13:40  
Anonymous Anónimo said...

este politecnico é uma pouca vergonha esses tipos pseudo 'universitarios' deviam era ir pa casa estudar e tentar melhorar a negativa k tiveram na escolinha primaria.... KIRIKIRI KIRIKIRIKI!!!!

29 outubro, 2007 13:42  
Anonymous Anónimo said...

« Espero que este ano não se verifiquem as cenas degradantes que têm acontecido nas edições passadas.
Os jovens universitários já têm razão para ter juizo e se comportarem como gente civilizada. E caso o não façam, espero que as autoridades não permitam excessos e actuam com firmeza. »

Este ano, ao idêntico do que tem acontecido nos anos passados, ir-se-à ver bebedeiras monumentais (com comas alcóolicos á mistura), sexo desenfreado, cenas de pacandaria, algumas pilhagens (bem, uns roubos...), detergente na fonte cibernética (e noutros locais públicos), em suma: degradação a rodos.
E como nos outros anos, a PSP e a GNR irão assobiar para o lado, fecharão os olhos a este estado de coisas, coniventes com este lamentável estado de coisas, que ultrapassa em muito as noitadas e a boémia de Coimbra e/ou Braga.

29 outubro, 2007 15:00  
Anonymous Anónimo said...

Antes isso que a desertificação que teriamos se não houvesse politécnico...

29 outubro, 2007 15:38  
Anonymous Anónimo said...

É VERDADE TUDO ISSO E TAMBÉM É VERDADE QUE SE NÃO HOUVESSEM POLÍTICOS, MAGISTRADOS, ARTISTAS E FUTEBOLISTAS PEDÓFILOS O MUNDO FICAVA MELHOR!
QUNADO SE TEM 18-24 ANOS O QUE É QUE A MAIORIA FAZ COM DINHEIRO DOS PAIS? VAI NA ONDA. E POR ISSO A MAIORIA (90%) VAI ANDAR A MARCAR PASSO AO LONGO DA VIDA E 10% LIDERARÁ ESSES POTENCIAIS ESCRAVOS.

O BURRO!

29 outubro, 2007 15:57  
Anonymous Anónimo said...

Não pedimos nada de mais. Apenas que se cumpra a lei. Quem se portar mal que vá passar a noite no xilimdró.

Será que a polícia terá "tomates" para tal? ou, como nos outros anos, fingirá que as coisas lhe passam ao lado. E o Paiva, pretende por ordem no palheiro ou aproveita para dar uma saltada a Bruxelas, comer umas couvinhas e uns chocolates?...

Liga Tomarense do Decoro e da Boa-educação

29 outubro, 2007 16:51  
Anonymous Anónimo said...

Já só faltava as Senhoras de Tomar, ao idêntico das Senhoras de Bragança, acederem à Internet para aí colocarem os seus apelos moralistas!

Qualquer dia estamos todos a rezar o terço na Igreja de São João...

29 outubro, 2007 17:20  
Anonymous Anónimo said...

Ainda eide vr a Ruth Marlene a ser abocanhada plo Paulão do Politécnico. O tipo anda ká k/1.a vontade da komer que ñ sconde a ninguém... nem sqr à namorada.

Kromo

29 outubro, 2007 17:41  
Anonymous Anónimo said...

Por acaso a Feira de Santa Iria está dentro da lei ou a Festa dos Tabuleiros? A ASAE se lá fosse poderia fazer cunprir a lei e depois? Acabavam-se as festas.
Claro que não podemos misturar alhos com bugalhos mas também sejamos sensato... deixemos a juventude estragar um pouco a cidade pois o actual presidente já estragou mais em 10 anos que o ensino superior em 20 e tal anos.

O BURRO!

29 outubro, 2007 19:34  
Anonymous Anónimo said...

Por acaso a Feira de Santa Iria está dentro da lei ou a Festa dos Tabuleiros? A ASAE se lá fosse poderia fazer cunprir a lei e depois? Acabavam-se as festas.
Claro que não podemos misturar alhos com bugalhos mas também sejamos sensatos... deixemos a juventude estragar um pouco a cidade pois o actual presidente já estragou mais em 10 anos que o ensino superior em 20 e tal anos.

O BURRO!

29 outubro, 2007 19:35  
Anonymous Anónimo said...

quem se queixa que Tomar está mal, eu gostava de ver a cidade sem os estudantes....

*afinal são estes que são fonte de rendimento de muitos tomarenses que têm casas alugadas onde vão receber uns bons trocos da renda que recebem dos estudantes ao fim do mês

*são eles que fazem com que cafés, tascas, restaurantes tenham dias de casa cheia, bem como casas de fotocopias, etc etc

*muito do rendimento dos TUT é com base nos passes dos estudantes, bem como parte do rendimento do ramal de Tomar da CP

*são eles que fazem com que o Modelo seja um dos mais "produtivos" do país

agora, claro que se há roubos, pilhagens, assaltos, etc etc, a culpa é logo dos estudantes, pois o tomarense é um santinho, os lelos não fazem mal nem outras pessoas que por Tomar andam durante a semana...agora, abram os olhos, deixem de ser velhos do restelo, pois há muito boa gente que tem o seu filhinho secalhar a fazer as mesmas figuras numa qualquer outra cidade deste país

29 outubro, 2007 21:23  
Anonymous Anónimo said...

"quem se queixa que Tomar está mal, eu gostava de ver a cidade sem os estudantes....

*afinal são estes que são fonte de rendimento de muitos tomarenses que têm casas alugadas onde vão receber uns bons trocos da renda que recebem dos estudantes ao fim do mês

*são eles que fazem com que cafés, tascas, restaurantes tenham dias de casa cheia, bem como casas de fotocopias, etc etc

*muito do rendimento dos TUT é com base nos passes dos estudantes, bem como parte do rendimento do ramal de Tomar da CP

*são eles que fazem com que o Modelo seja um dos mais "produtivos" do país

agora, claro que se há roubos, pilhagens, assaltos, etc etc, a culpa é logo dos estudantes, pois o tomarense é um santinho, os lelos não fazem mal nem outras pessoas que por Tomar andam durante a semana...agora, abram os olhos, deixem de ser velhos do restelo, pois há muito boa gente que tem o seu filhinho secalhar a fazer as mesmas figuras numa qualquer outra cidade deste país"

CORROBORO AS PALAVRAS DESTE ANÓNIMO! E HAVIA MAIS PARA DIZER MAS JÁ É TARDE :-)

O BURRO!

30 outubro, 2007 00:31  
Anonymous Anónimo said...

É engraçado como alguns pseudo pensadores deste blog dizem que os estudantes entram no politécnico com média negativa..O que tal é impossível, há pelo menos dois anos. Eu entrei no politécnico porque quis, com média de 15 valores no curso de eng. civil que por acaso é um dos melhores a nível nacional e só por acaso em várias entrevistas de emprego os ditos universitários acabaram por ficaram atrás de mim e de outros meus colegas...

30 outubro, 2007 09:59  
Anonymous Anónimo said...

Para o anónimo das 9:59.

Parabéns. Deve ser dos poucos que conseguiu um "lugar ao sol", pois a maioria dos seus colegas está no mercado de desemprego.
Quanto à qualidade do ensino do Politécnico, conheço muitos professores de lá que me dizem o mesmo...
Quanto às entradas com médias negativas, são as estatísticas do Ministério da Educação que o dizem...

30 outubro, 2007 10:41  
Anonymous Anónimo said...

A Ruth Marlene é boa de todos os dias!

30 outubro, 2007 11:29  
Anonymous Anónimo said...

para o anonimo 30 Outubro, 2007 10:41

anda mal informado, pois já á cerca de 3 anos que no ensino superior as notas de candidatura têm de ser obrigatoriamente iguais ou superior a 9.5, que arredondado dá os 10 valores, logo os alunos entram com media positiva.

30 outubro, 2007 12:43  
Anonymous Anónimo said...

O Cristov... se fosse profissional a 100% e dedicado teria tempo para passear?
Uma vergonha para a classe mas parece que como ele existem muitos assim. Nada fazem pelo ensino mas resolve o problema: passa os rapazes e engana a sociedade com tanto sucesso escolar. À PRESSÃO!!!

O BURRO!

30 outubro, 2007 13:39  
Anonymous Anónimo said...

Ferro & Fogo?

Ainda existem?...

30 outubro, 2007 15:47  
Anonymous Anónimo said...

Ferro & Fogo?
Ainda existem?
Cuidado com o Alzeimer!

30 outubro, 2007 15:49  
Anonymous Anónimo said...

Isso foi ontem. Hoje é a vez dos Just Under.

30 outubro, 2007 18:15  
Anonymous Anónimo said...

Hoje, em noite de bruxas, vamos todos ver as pernas da Ruth Marlene.

31 outubro, 2007 10:29  
Anonymous Anónimo said...

Se a vida de estudante é vivida assim,espelha bem a nossa sociedade actual.Esta juventude anda a aprender como se trama o parceiro,quando acabarem a escola podem continuar com a fanfarrada pois isto tá bom para festas...

01 novembro, 2007 21:46  
Anonymous Anónimo said...

P'rós karetas deste blog,

A vida é uma grande Festa.
Quem não sabe festejar não sabe viver.
Portanto deixem de amuar e curtam a vida enquanto podem.
Não sejam burros.

02 novembro, 2007 10:08  
Anonymous Anónimo said...

"P'rós karetas deste blog,

A vida é uma grande Festa.
Quem não sabe festejar não sabe viver.
Portanto deixem de amuar e curtam a vida enquanto podem.
Não sejam burros."

ESSA MENTALIDADE: PARECE A FÁBULA DA CIGARRA E DA FORMIGA. FORÇA E CONTINUE COM ESSA MENTALIDADE QUE ATÉ LÁ TEM A CORDA NA GARGANTA E EMIGRA PARA FUGIR AOS CREDORES,

O BURRO!

02 novembro, 2007 13:44  
Anonymous Anónimo said...

Este Burro não gosta de Festas.
Irá morrer novo.

02 novembro, 2007 15:03  
Anonymous Anónimo said...

A propósito do Ensino (ou da falta dele):

«Educação e ensino, educar e instruir»

(artigo de Manuel Azinhal para o semanário regionalista "O Almonda", de Torres Novas)

A primeira função da escola é instruir ou educar? As crianças vão à escola para aí serem educadas? É isso que os pais esperam em primeiro lugar? Quem se encarrega então de as instruir? Como se explica que o fracasso escolar tenha a sua origem na escola primária? Quais são as consequências para o futuro, até aos níveis mais elevados do ensino superior?
Estas interrogações tomei-as de Laurent Lafforgue, das suas reflexões sobre as “finalidades da escola”. Lafforgue é um autor que em França tem procurado agitar as águas do debate sobre as fragilidades constantemente apontadas ao sistema de ensino instituído.
Significativamente, Laurent Lafforgue é professor de Matemática; e não menos significativamente uma das preocupações dominantes da sua intervenção cívica tem sido centrada na relevância do ensino da língua materna.
Como se compreende, o meu interesse por Laurent Lafforgue relaciona-se com as evidentes afinidades entre os casos português e francês, onde as preocupações e os termos do debate não são muito diferentes dos nossos.
Também por lá a sociedade se queixa que o sistema educativo está notoriamente degradado, e que fornece sistematicamente à vida social pessoas que não sabem ler, nem escrever, nem contar, nem falar, nem escutar, nem lavar-se, nem respeitar um horário, nem admitir um conselho – ou que conjugam todos ou alguns desses predicados.
Também por lá se verifica que a coincidir com a crise da escola existe a crise das famílias, onde os progenitores se demitiram do seu papel tradicional e comodamente se instalaram na sugestão ideológica de que à escola compete fazer o que só eles podem fazer.
Insurgindo-se contra as ideias instaladas no próprio aparelho educativo surgiu entre nós o livro de Nuno Crato “O eduquês em discurso directo – Uma crítica da Pedagogia Romântica e Construtivista”, como tinham aparecido há anos o “Filhos de Rousseau”, de Maria Filomena Mónica, e o “Manifesto para a Educação da República” (2002), onde saliento a assinatura de António Barreto.
Todas estas intervenções se situam num plano em que a política de ensino surge questionada pela crítica dos seus métodos e das concepções ideológicas que lhe estão subjacentes. São obras vinda de dentro, de quem está obrigado a viver no sistema, que reflectem sobre os métodos e os resultados com base em experiências concretas e pessoais.
Olhando para o panorama de hoje, parece-me importante constatar o silêncio e a indiferença em que caíram as questões apontadas; não porque tenham sido ultrapassadas (todos concordam que elas se mantêm, e são prementes) mas porque, receio bem, se passou de uma fase em que todos se interrogavam e ninguém sabia para uma fase em que todos sabem mas ninguém quer saber.
Contra o que seria razoavelmente de supor, continuamos a deparar a cada passo com posições teóricas solidamente implantadas em que o “desenvolvimento de competências” ou a “motivação dos alunos” substituem por inteiro a aquisição de conhecimentos, a prossecução de objectivos, a superação de metas, a assimilação de conteúdos.
A nebulosa ideológica que se instalou e oficializou entre nós, desde há décadas, traduziu-se numa pedagogia do laxismo e da irresponsabilidade, expressa no “aprender a aprender”, no “ensino centrado no aluno”, na “aprendizagem em contexto”, na “aquisição de competências”, na “educação intercultural”, em abundante tralha discursiva a encobrir o vazio – sempre acompanhada de sistemática despreocupação e desvalorização quanto à transmissão de conhecimentos.
Estamos bem longe da aceitação simples de que a escola seja um lugar para ensinar e aprender.
Para alguns, preocupação principal da escola em relação aos seus alunos continua a ser “valorizar os seus saberes particulares”. Um pimpolho conheci eu em Torres Novas que desde bem cedinho demonstrava um notável talento para abrir e pôr a andar qualquer viatura que encontrasse. Também ia à escola, quando assim entendia – porque não se deve impor nada às crianças, como é sabido. Na família acontecia o mesmo. Não aprendeu mais nada, e continuou a especializar-se apenas no seu ramo particular do saber. Tem passado a juventude noutro sítio, para onde o levaram mesmo contra vontade.


manuel.azinhal@gmail.com

02 novembro, 2007 18:37  

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