Primeira entrevista à directora do Convento de Cristo
Iria Caetano revela prioridades
Na edição desta semana o Jornal “O Templário” publica uma entrevista exclusiva à directora do Convento de Cristo, a primeira concedida a um órgão de comunicação social desde que ocupa aquele cargo.
Iria Caetano revela as suas preocupações quanto ao estado do Convento de Cristo e as suas prioridades, anunciando algumas alterações.
Uma entrevista a não perder.
03-10-2007 8:44
Na edição desta semana o Jornal “O Templário” publica uma entrevista exclusiva à directora do Convento de Cristo, a primeira concedida a um órgão de comunicação social desde que ocupa aquele cargo.
Iria Caetano revela as suas preocupações quanto ao estado do Convento de Cristo e as suas prioridades, anunciando algumas alterações.
Uma entrevista a não perder.
03-10-2007 8:44
11 Comments:
Recolhemos o seguinte diálogo numa repartição bancária em Tomar, não há muito tempo.
«
Como é que a senhora se chama?
- Iria Caetano!
Senhora Caetano, qual é o seu primeiro nome?
- Iria!
Bem, talvez depois possa ir, mas para já indique-me o seu nome, SFF.
- Já disse, Iria...
Sim, já percebi que quer ir, mas importa-se de ir a esse sítio depois de assinarmos estes papéis? E para isso preciso de começar por saber o seu nome...
- Ò Sr. ...., #$%@&!#$ o meu nome é Iria. Como a Santa Iria. Já percebeu?
Sim. Já percebi. A senhora chama-se Iria, mas não tem a paciência da outra. A que era Santa.
»
È Pá!
Olha que este tipo é engraçado. Tem queda para a anedota. Se calhar também tem cara de palhaço...
Iria Caetano, a sucessora de Paiva. Vão ver.
Está visto que auqlquer paspalho que venha recambiado de Lisboa para esta teraa pode ser candidato.
Irra!
E já agora por que Partido?
Pelo PCC-PH.
Partido do Convento de Cristo -PAtrimónio da Humanidade.
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Tenham muito cuidado,mas muito cuidado.A Senhora Iria foi posta no convento pela Maçonaria.E vejam lá o que escrevem,lá por ser anonimo os vossos comentários é facil descobrir pela net os autores.
O Convento da Ordem de Cristo e o Castelo Templário, em Tomar, formam um conjunto monumental único, tendo sido essa importância reconhecida com a sua classificação como património mundial pela UNESCO em 1983. Não obstante este facto, partes do monumento encontram-se literalmente votadas ao abandono e ao descuido.
O claustro principal encontra-se entregue aos musgos, líquenes, pombos, etc., estando algumas das cantarias com os seus belos e intrincados pormenores irremediavelmente perdidos. O claustro da hospedaria, alvo de uma intervenção recente, encontra-se num estado de semelhante abandono, principalmente o seu piso térreo. Mais gravoso ainda é o estado de uma parte da fachada Oeste do conjunto monástico onde se encontra a famosíssima janela do Capítulo, ícone nacional e ligada a uma fase muito própria da nossa arquitectura, encontrando-se coberta de líquenes, arbustos, os pombos degradam com as suas fezes ácidas a frágil pedra calcária e começam a cair pequenos pedaços… É uma vergonha que os milhares de turistas que todos os anos visitam este monumento tutelado pelo IPPAR o encontrem neste estado. O claustro dos Corvos e da Micha encontram-se igualmente degradados.
Outras zonas do monumento encontram-se fechadas, a apodrecer (antigo Hospital Militar), quando se poderia, por exemplo, dinamizar as mesmas com uma pousada que certamente teria sucesso garantido. Dentro do Convento, a sinalética é confusa ou inexistente e não há painéis informativos sobre o que se observa (tirando nos claustros do cemitério e lavagem), por exemplo o enorme simbolismo da janela do capítulo.
Há ainda outras zonas do Convento que são locais de nidificação de pombos degradam cada vez mais o monumento pelas razões já anteriormente citadas, outras zonas encontram-se ao sabor da humidade e numa morte lenta e penosa. A zona traseira (voltada a Oeste) do claustro dos Corvos é uma autêntica lixeira, com zonas sem qualquer limpeza e preservação.
Mas o rol de problemas continua, o acesso pedonal ao Convento é vergonhoso, parte da conhecida e histórica calçada de Santiago desapareceu, dando lugar a um carreiro cheio de lixo e mato e sem qualquer iluminação. O estacionamento no exterior do monumento é caótico, e a saída do monumento faz-se para um largo cheio de lama ou pó conforme a época do ano.
É de salientar a vontade das pessoas que trabalham no monumento, que nada tem a ver com a situação do mesmo, pois é de todo impossível conseguir fazer mais com um orçamento pequeno comparado com a sua dimensão. Fica a pergunta no ar, se há dinheiro para estádios, TGV’s e afins, porque não uma pequena parcela para preservar a nossa história? Que iremos deixar nós para as gerações vindouras? Um amontoado de pedras sem significado, perdidas no tempo…
E em Tomar o Convento de Cristo não é exemplo único, o pouco conhecido e magnifico Aqueduto dos Pegões encontra-se também votado ao abandono, o Convento de Santa Iria é um dos outros exemplos que se podem constatar.
Numa altura que tanto se fala em perder a autonomia nacional perante, por exemplo, ‘nuestros hermanos’, dá que pensar a forma com é tratada a nossa história, a nossa identidade nacional…Quem sabe, se isto tivesse na mão dos nosso vizinhos aqui ao lado, as coisas não seriam totalmente diferentes, e os monumentos de Tomar e de Portugal tivesse o respeito e dignidade que merecem…
Quem não sabe cuidar do passado nunca saberá cuidar do futuro.
De facto é lamentável que persista a degradação acelerada daquele espaço único, património de Portugal e da humanidade.
Os nossos governantes esquecem que com a saída dos serviços e instituições que davam vida aquele lugar (GNR, Seminário das Missões, Hospital Militar), acentuou-se o abandono e com ele a progressiva destruição do mesmo.
É necessário revitalizar aquele espaço. Melhorar os acessos (em articulação com a Mata). Colocar o Castelo e o Convento no circuito urbano tomarense. É urgente criar uma Pousada no Convento. Instalar uma (ou mais) salas de exposições permanentes. Retomar a tradicional missa dominical na Charola. Colocar no Convento alguns serviços públicos. Por exemplo ligados ao Turismo e à Cultura.
E já agora, para quando a criação do tão falado Museu dos Amigos da Ordem de Cristo (e eventualmente dos Templários)?
AA
O Paiva não liga nenhuma ao Castelo. É engenheiro...
Por acaso o tópico grande que foi apresentado anteriormente foi escrito por mim, que curiosamente sou Eng. Civil...Não é por ser eng. que deixa de ter sensibilidade para estes assuntos...
Cumprimentos
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