Centro Hospitalar do Médio Tejo: Só três em 10 médicos fazem abortos
De um total de 10 médicos só três aceitam fazer a intervenção cirúrgica de interrupção voluntária de gravidez no Centro Hospitalar do Médio Tejo. Os restantes declararam-se objectores de consciência.
Por este facto e por haver médicos em período de férias, os abortos no Centro Hospitalar (unidade de Abrantes) só podem ser feitos a partir de 24 de Agosto.
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=48553
03-08-2007 10:34
Jornal “O Templário”
Rua José Raimundo Ribeiro, n.º 28
Apartado 152 * 2304-909 Tomar
Teles.: 249322733 - Fax: 249322734
E-mail: templario@mail.telepac.pt
www.otemplario.pt
http://o-templario.blogspot.com
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Por este facto e por haver médicos em período de férias, os abortos no Centro Hospitalar (unidade de Abrantes) só podem ser feitos a partir de 24 de Agosto.
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8 Comments:
Não sou contra quem queira abortar!
Mas utilizarem os hospitais públicos acho um indecência.
Recorram ao privado! E paguem!
Agora nos hospitais públicos quando estes não têm capacidade para os doentes!!!
Francamente é escandaloso!
Médicos pagos com os nossos impostos para fazerem abortos!?
Só nos faltava esta?!
Quem quiser abortar que pague!!!!
Caro senhor indignado. Sabia que temos médicos pagos, com o meu dinheiro, com o seu, com o do vizinho e até com os impostos pagos pelos próprios médicos, a título particular a praticarem eutanásia? Daqui a uns anos será assim, e pago com o seu dinheiro e como o dos outros contribuintes, mas com legislação própria. Eu apresentava-lhe um estudo em língua inglesa sobre o assunto mas fiquemos por aqui pois noto que não tem capacidade para o perceber! Vá descansar a cabeça!
Acho que o hospital deve providenciar um BOM serviço de planeamento familiar, que deve ALERTAR muito bem os casais para a eventual possibilidade de uma gravidez indesejada, um serviço sem tabus aonde os contraceptivos são fornecidos ao utente gratuitamente.
Não concordo, por razões sobretudo morais, que o estado financie quem quer abortar. Se existir um plano de prevenção correcto ninguém engravida!
Não engravida? Se o preservativo se romper por exemplo. E acontece a alguns casais. Até os mais cuidadosos por vezes são apanhados assim. Depois põe a empresa fabricante em tribunal é? Remédio: toma pílula abortiva de cada vez que esse incidente acontecer ou faz um seguro anti-concepção? Temos posições, claro, do alfa para o omega, mas ainda bem! Esse plano de prevenção deve ser feito no seio familiar e não pelo governo. Aliás o governo já tem feito o suficiente nessa matéria. As famílias é que não! Pois não cabe aos governos o ónus de suportar erros de educação familiar ou incidentes de percurso. Não servem as receitas públicas para evitar o mercado clandestino dos abortos? Servem para salas de chuto? Distribuir preservativos gratuitos? A todos indiscriminadamente? Deve ser em função do rendimento familiar líquido anual per capita. Senão parecemos um país da África subsariana: preservativos para todos. Na verdade nem todos precisam - é aqui que os Estados são reguladores das ineficiências de mercado. Mas eu até poderia ir por outro lado e acrescentar que este novo diploma tornará os nossos cidadãos mais "incautos" e o seu comportamento sexual mais "acomodado". Por isso a procura de abortos em Portugal disparará pois mais segurança na resolução da interrupção voluntária da gravidez leva a que os indivíduos transfiram grande parte desse risco para o serviço hospitalar público. É um problema de moral hazard onde parece (para as pessoas) que existe um seguro "virtual" pessoal anti-concepção. E o que acontece depois? O custo para o Estado vai subir! Contudo abaixo dos custos estimados clandestinos da prática abortiva! Mas estes efeitos dinâmicos só saberemos depois do sistema instalado!!!
Essa porra da discussão do aborto já acabou com o Referendo do inicio do ano.
é claro que a interrupção da gravidez é para ser feito em "estabelecimento de saúde legalmente autorizado", público ou privado.
compete ao Serviço Nacional de Saúde, legalizar e garantir o acesso a todos os cidadãos do país a mais este cuidado de saúde, que terá que ser pago pelo mesmo sistema, como são pagas por todos todas as outras intervenções.
deixem-se de moralismos parvos, que estamos afalar de uma questão de saúde e não de qualquer outra coisa.
se quiserem discutir medidas de promoção da natalidade, aconselhamento familiar ou outras medidas de promoção de uma vida mais equilibrada, vejam as medidas que também já estão a ser aprovadas pelo governo do Sócrates, que pode até nem ser Licencidao convenientemente, mas é o único que está a fazer alguma cois anesse sentido. os outros só falam contra o aborto mas estiveram lá mais tempo no governo que os xuxas e nada fizeram para melhorar os incentivos à natalidade.
Concordo, na íntegra, com o pensamento expresso no post anterior!
Boas férias ou más férias: é a escolher!
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