quarta-feira, janeiro 28, 2009

"O Templário" - Edição de 2009/01/29

Suplemento desportivo "Grande Área"


Jornal "O Templário"
Rua José Raimundo Ribeiro, n.º 28
Apartado 152 * 2304-909 Tomar
Teles.: 249322733 - Fax: 249322734
E-mail:
templario@mail.telepac.pt
www.otemplario.pt
http://o-templario.blogspot.com
http://otemplario.hi5.com

27 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Se o Dr. Vieira da Luz saíu, então Tomar só tem a esperar o pior.

O processo de "promoção" de Abrantes deu um ou dois passos atrás e, no momento exacto, começou a dar passos em frente.

Ao contrário Tomar (Torres Novas) tem dado imensos passos atrás.

O Governo Sócrates vai previlegiando os seus de Abrantes - Lacão, Nélsons, Mores e outros que tais!

No silêncio dos Gabinetes vão-se tomando as decisões, aplicam-se na prática e quando a malta se der conta, o Hospital de Tomar será apenas um mero Centro de Saúde com grandes instalações.

E a isto que dizem os camaradas do PS de Tomar?!

Um silêncio ensurdecedor!

28 janeiro, 2009 20:52  
Blogger templario said...

O comentário abaixo transcrito, a negrito/itálico, foi por mim publicado no dia 23/01/08 no Blog "vamos por aqui.blogspot.com" e dirigia-se ao seu autor. No dia 25/01/09 durante a tarde, deixou de aparecer no blog, seguramente porque o seu autor decidiu fechar a área de comentários aos leitores, opção absolutamente legítima. Porque as questões que nele levanto me parecem pertinentes, susceptíveis de reflexão e, porventura, de algum debate, decidi republicá-lo no blog do Jornal "O Templário" na expectativa de merecer algum debate sério, sabendo que, desconhecendo eu, em detalhe, a realidade no terreno, possa merecer ser severamente criticado. Para isso estou humildemente preparado.

Com o meu pedido de desculpas ao gestor deste Blog pela extensão desta minha intervenção (prometo não reincidir), passo então a transcrever na íntegra esse comentário:


"templario disse...
"(Costuma dizer-se que quem está de fora não racha lenha, mas acabei por avançar com este comentário com a mesma legitimidade de um munícipe de Vinhais, Trás-os-Montes, poder candidatar-se à autarquia nabantina, acrescida do facto de ser tomarense).

Senhor Luís Ferreira,

A luta política em geral. inclusive a eleitoral e pré-eleitoral, tal como a ideologia, podem conduzir-no a impulsos parciais e actos de alguma improbidade para com outros na defesa de causas e princípios em que acreditamos (tantas vezes com alguma irracionalidade). Pessoalmente já estive empenhadíssimo na actividade partidária e, confesso, receio muito ter incorrido nesses malditos desvios. A política, alguém disse, "é a gestão de ódios e egoísmos" e a minha experiência, alguma como autarca, leva-me a concordar; sem ilibar a responsabilidade individual nessas atitudes, e observando o que se passa na política portuguesa, sou de opinião de que a maioria desses ilícitos, muitos de natureza penal, só são possíveis por um quase generalizado ILÍCITO FUNCIONAL, que se desenvolveu no sistema partidário português; e a questão está em assumir se este contagiou o Estado e a adm. pública em geral ou se foi o Estado, influenciado pelos mais influentes e poderosos, com o seu intrínseco ilícito funcional de classe que contaminou o sistema partidário. Neste aspecto se traça a grande divisória ideológica.

E porque o tema deste blog é a política local autárquica e partidária vista por um militante partidário (o seu currículo atesta-o), e a propósito de ilícito funcional nos partidos, interrogo-me também sobre a oportunidade e justeza de o Partido Socialista (ou é só o Sr. Luís Ferreira?) insistir tanto em acusações, aqui e ali com indisfarçável acinte (já passaram mais de dez anos), por suposto abuso de poder para "negócios particulares" e outras práticas reprováveis ("nunca provadas"), assacando-lhe mesmo principais responsabilidades pela estagnação do cincelho, visto que, a concelhia do PS, em devido tempo (1996), tomou uma decisão inequívoca: revogou o acordo político com o dito autarca, independente, pelo que nunca poderia ter sido "posto na rua"; presume-se que nas eleições de 2005, em que se candidatou numa lista de independentes, o PS tenha dado aos munícipes informação bastante sobre as razões dessa ruptuta contratual, que não impediu a conquista de dois vereadores para o executivo com mais votos que o PS. Sem dúvida que os prejuízos para o PS foram de monta, mas a preservação de boa ética política é imperiosa e compensadora a médio prazo, se se usar dela em todas as intervenções públicas.

A ambiguidade na forma e nas palavras, a meu ver, não prestigiam o PS: subtítulo "Corrupção!", "não foram provadas", "mas que nunca foram provadas", "todos sabemos que não existiram", etc...; o seu próprio blog, ostensivamente partidário, a que acresce cargos na autarquia e de assessor no Governo Civil caracterizam o seu desempenho como uma pretensa reserva moral e de protetor da sua própria organização partidária, parecendo insinuar-se como o grande líder, por fora, a falar em nome de todos. Apetece-me questionar:a sua cruzada contra o tal ex-presidente está concertada com os órgãos do partido, com a estratégia do cabeça de lista do PS, com um plano de campanha que sirva os interesses do cabeça de lista e do partido?- realçando que o autarca visado mereceu apoio de milhares de tomarenses e que os instrumentos legais não o sancionaram. Fosse eu o cabeça de lista e proporia um ponto de ordem.

Sobre a imprensa de então a que dá grande destaque, a minha opinião é de que não deveria sustentar-se assim tanto nela para sua fundamentação. A imprensa local é também muitas vezes bastante manhosa, tanto ou mais que a nacional que temos. Parte dela está agregada a projectos de poder individual e de grupos com interesses vários, resultado de ilícitos funcionais praticados quer nos partidos, quer no Estado. Mas até isso faz parte da democracia...

Cumprimentos."
(fim de citação)

28 janeiro, 2009 23:12  
Anonymous Anónimo said...

E eu agora percebo o Luís Ferreira. Com tralha desta, apesar do seu fraseado pretensamente elegante, não se discute, ignora-se, vota-se ao desprezo.

Que nojo.

28 janeiro, 2009 23:29  
Anonymous Anónimo said...

"Ao contrário Tomar (Torres Novas) tem dado imensos passos atrás."

?????

Tem cego no horizonte!

29 janeiro, 2009 11:25  
Anonymous Anónimo said...

Pessoal: Podem nao acreditar se quiserem, mas aqui sao 8:45 e acabei de ler os últimos posts antes de escrever esta mensagem. Vistas daqui, as coisas que por aí se escrevem dariam vontade de rir se a situacao tomarense nao fosse tao trágica. Mas enfim, é o que temos! Saudacoes para todos e nao desanimem. Desculpem mas este teclado que estou a usar nao tem cedilhas nem til.
Estou a escrevervos de El Calafate, Patagónia, Sul da Argentina.

António Rebelo

29 janeiro, 2009 11:47  
Anonymous Anónimo said...

Incompetência continua.. nos SMAS!!!
É lindo a peixeirada que por lá passou. Mas o Livro de Reclamações.. esse continua na gaveta. Ao director delegado, Fernando Caetano, deveria ser levantado um inquérito?!!? Mas não... O CA ainda o defende. Ridiculo. Já em Lisboa foi recusado o aumento da água e nós continuamos a ser prejudicados. Esse negócio com EPAL.. com a clausula maravilhosa!!!

29 janeiro, 2009 11:51  
Anonymous Anónimo said...

Tá boa.. então aqueles senhores com aquela reunião só levam a que em vez de uma reclamação, existam duas.
A DECO diz:
"Quando algo corre mal
Sempre que o livro de reclamações lhe seja solicitado, o proprietário do estabelecimento não pode exigir a apresentação de qualquer documento de identificação como condição para o apresentar. Se o acesso ao livro lhe for negado e chamar a polícia, para tentar resolver a situação. Depois, numa segunda fase, até pode dirigir duas reclamações escritas à entidade que tutela a actividade ou serviço: a primeira, pelo facto que originou o pedido do livro de reclamações; e a segunda, pela recusa em facultarem-lho.

Se a instituição ou entidade prestadora de bem ou serviço não cumprir as regras relativas ao livro de reclamações, pode incorrer na prática de contra-ordenações. No caso das empresas, a coima pode, em algumas situações, ir até 30 mil euros. "

João "Tomar"

29 janeiro, 2009 12:05  
Anonymous Anónimo said...

"Não admira que num país assim emerjam cavalgaduras, que chegam ao
topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, que usem dinheiros
públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face
a um público acrítico, burro e embrutecido. Este é um país em que a
Câmara Municipal de Lisboa, desde o 25 de Abril distribui casas de
RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos
funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de
gratidão passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a
"prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar
nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada mas
mais honesta que estes bandalhos. Em dado momento a actividade do
jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se
sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder
judicial.

Agora contínua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos
corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao
esqueleto deste povo burro e embrutecido. Para garantir que vai
continuar burro o grande cavallia (que em português significa
cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a
acção com a criação das Novas Oportunidades. Gente assim mal formada
vai aceitar tudo e o país será o pátio de recreio dos mafiosos.

A justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca -
Portugal tem um défice de
responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu
défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso apesar de
pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do
compadrio e da corrupção. Os portugueses, na sua infinita e pacata
desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros. Por
uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto
final, assunto arrumado. Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais
inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem
concluir nada.

Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que,
nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas Consequências, nada é
definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado. Da morte
de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime,
não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa
Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias,
nem o que verdadeiramente se passou nem quem são os criminosos ou
quantos crimes houve.

Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços
de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de
apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da
história é uma coisa normal em Portugal e que este é um país onde as
coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em
ditadura. E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão
mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos
blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em
tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem
saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade. Do
caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas
ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da
Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa
Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima
Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário
Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há
por aí alguém que acredite que algum destes secretos arquivos e seus
possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser
investigados, julgados e devidamente punidos?

Vale e Azevedo pagou por todos. Quem se lembra dos doentes infectados
por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida? Quem
se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num
parque aquático? Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira
e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico? Quem se lembra
que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico,
acabou a passear no Calçadão de Copacabana? Quem se lembra do autarca
alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do
Instituto de Medicina Legal? Em todos estes casos, e muitos outros,
menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a
que tivemos direito foi nenhuma. No caso McCann, cujos
desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se
venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém? As últimas
notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança,
contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia
espalha rumores e indícios que não têm substância. E a miúda
desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças
desaparecida antes delas, quem as procurou? E o processo do Parque,
onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta
gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu? Arranjou-se um
bode expiatório, foi o que aconteceu.

E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela
reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol,
milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu
e porquê? E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os
negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde
é que isso pára? O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro
Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância,
o da cunha para a sua filha. E aquele médico do Hospital de Santa
Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce
medicina? E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus
crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é
apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca. Passado o prazo da intriga
e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das
nossas consciências e condenados ao esquecimento. Ninguém quer saber a
verdade. Ou, pelo menos, tentar saber a verdade. Nunca saberemos a
verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os
"senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em
Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre
meninas ficaram sempre na sombra.

Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças,
de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e
reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da
verdade. Este é o maior fracasso da democracia portuguesa"

Clara Ferreira Alves - "Expresso"

29 janeiro, 2009 13:00  
Anonymous Anónimo said...

Isto está bonito.

O Rebelo a gozar a reforma, paga por nós, na Patagónia.

Um qualquer jagunço do Pedro Marques danado por o Luis Ferreira não lhe dar troco no blogue dele.

Um safardita armado em cronista copy-paste, como se aquilo que pertensamente é importante interessasse a alguém.

Realmente Tomar não tem emenda.

Há semanas houve por aí um Presidente de Câmara que descobriu que havia crise em Tomar, depois disso nem vê-lo, aunto mais ouvi-lo. Lá tivemos que durante quinze dias andar a ouvir os camaradas do Becerra e o próprio a apresentarem, aquilo que eles consideram de soluções.

Pena que não façam um concurso para saber qual é o maior tanso em Tomar. Se o povo que escolhe tamanhos abspôncios, se as ditas cavalgaduras que não se enxergam.

29 janeiro, 2009 14:13  
Anonymous Anónimo said...

Foi difícil, mas consegui lá ir buscar este texto que foi o que levou o nosso amigo 'Templário' a fazer o comentário que o Luis Ferreira não publicou:

18.1.09
TOMAR ESTÁ HÁ QUINZE ANOS À DERIVA

Recupero hoje anterior post, de 14 de Agosto de 2008, visto que se aproximam os seis meses que a Lei dá para a formalização da queixa por difamação.
Se ela não for realizada, isso é mais uma prova de que a cobardia e a ameaça são apanágios típicos dos fracos e dos que não têm razão!

http://vamosporaqui.blogspot.com/2008/08/tomar-est-h-15-anos-deriva-parte-ii.html

O meu anterior post, sobre a deriva que leva Tomar, nestes últimos quinze anos de gestão PSD e de Pedro Marques, mereceu da parte deste último uma resposta pública, inserida na edição de hoje do Jornal “O Templário”, onde me ameaça com queixa judicial por difamação, o que obviamente merece o meu comentário.

Teimosamente o Vereador Pedro Marques insiste em não querer ver os seguintes factos, de matiz essencialmente política, em apreço:

1º Foi durante a sua vigência de Presidente de Câmara, com incidência directa no seu segundo mandato, que “Tomar esteve na boca do mundo como antro de oportunismo e favor fácil”, como escrevi;

2º “O facto de ter sido o único Presidente eleito sobre o qual recaíram suspeitas de favorecimento de interesses particulares, as quais nunca foram provadas”, foi razão próxima à tomada de decisão da Comissão Política do PS de Tomar, em 1996, por unanimidade, da sua não recandidatura a Presidente de Câmara nas eleições 1997;

3º Ao pretender voltar a ser candidato em 2005 pelo PS, não teve o mesmo ninguém a propô-lo, de entre os 30 elementos com direito a voto na Comissão Política Concelhia do PS, pelo que obviamente nem foi considerado como candidato.
De recordar que um dos actuais Deputados Municipais dos IpT era na altura membro da Comissão Política, só o tendo deixar de ser por não gostar do lugar onde havia sido colocado na lista, participou nas reuniões para decisão do candidato e nem esse membro o propôs para Presidente;

Teimosamente o Vereador continua a ter uma dificuldade imensa em lidar com opinião contrária, diferente, com estratégia diversa, forma alternativa de ver a condução da vida pública autárquica e o desenvolvimento do Concelho. Já era assim durante o seu segundo mandato, nos anos 90, mantendo-se ainda assim hoje. Ou seja, além de obstinado não aprende com o tempo: feitios!

Teimosamente acha que o difamei por o considerar “um cadáver político” e “um furúnculo do sistema político”. Pois que se saiba que é essa a minha opinião: Pedro Marques e a sua forma de gestão, possíveis nos anos 90, nada têm a haver com as necessidades de um Concelho como o de Tomar no Sec.XXI, por isso é um "cadáver político", convencido que a água passa duas vezes por baixo da mesma ponte, o que como todos sabemos não acontece. É um "furúnculo" pelo simples facto de a manter-se no sistema é mais um dos factores de atraso e retrocesso do Concelho - um verdadeiro custo de contexto, certo de que o ficar na mesma significa, nos tempos que correm, andar para trás. Esta é a minha opinião, há qual tenho todo o direito e sobre a qual não retiro uma vírgula!

Teimosamente entende que o recordar que foi “o único Presidente eleito sobre o qual recaíram suspeitas de favorecimento de interesses particulares, as quais nunca foram provadas”, como escrevi no meu anterior post, é também difamação. Pois de facto, como diz o povo, “só enfia a carapuça quem quer”.

Se “não foram provadas”, porque se preocupa hoje com isso, como fez questão de lembrar em plena Assembleia Municipal de 27 de Junho deste ano, quando o que estava em discussão era uma decisão sobre uma operação urbanística (UOPG4), no seu tempo começada e que já havia dado lugar a um frontal protesto por parte do Vereador do PS, na reunião de Câmara de 22 de Abril de 2008?

O chamar à atenção desse facto, no meu post de 28 de Julho, foi no sentido de relembrar, na minha opinião, o porquê da decisão do PS em 1996. Decisão essa que continuo a considerar hoje bem tomada, como os factos posteriores vieram a demonstrar pois nunca mais Tomar voltou “a estar na boca do mundo como antro de oportunismo e favor fácil”.
Embora que as maiorias PSD que se lhe seguiram na Câmara Municipal, tomaram algumas opções tremendamente erradas que recordo só a título de exemplo, o contrato de concessão do estacionamento tarifado de Tomar (1000 lugares à superfície da Cidade durante 20 anos em troca da polémica construção do parque por detrás da Câmara), feito com a ParqT, que poderá levar a um pagamento por parte da Câmara de mais de dez milhões de euros de indemnização.

Teimosamente o Vereador continua a não querer perceber que todas estas verdades são públicas, testemunhadas por dezenas de pessoas, autarcas e cidadãos, ouvintes das rádios locais, articulistas e leitores dos Jornais locais da época.

Acha-se difamado? Está no seu direito! Mas que não retiro uma única palavra ao que escrevi, isso garanto que não retiro. É a minha opinião de análise política, perante factos da vida pública Tomarense que vivi, testemunhei e onde fui interventor. Recordo que ao tempo era também membro da Comissão Política Concelhia do PS como hoje e Deputado Municipal, também como hoje.

É minha firme convicção que a liberdade de expressão e a livre circulação de informação, incluindo o debate livre e aberto de assuntos de interesse público, são numa sociedade democrática de importância crucial para o desenvolvimento colectivo e realização do homem enquanto ser social, bem como para o progresso e bem estar gerais da sociedade no pleno gozo, por todos, dos direitos e deveres relativos às liberdades fundamentais.

Combato a injustiça desde os 11 anos de idade, pelo que dificilmente hoje, trinta anos passados, poderá o Vereador Pedro Marques colocar uma mordaça na minha livre opinião sobre, nomeadamente, a sua actuação política como homem público que é e como Presidente de Câmara que foi. Tenho esse direito e movo-me perante um outro paradigma de gestão pública, de ética republicana de serviço público, de Homem Livre e à luz dos interesses colectivos da modernidade do Sec.XXI e não do século passado.

Para conseguir amordaçar-me, nem cem processos em Tribunal o conseguiriam! Já outros no passado o tentaram, por outros meios, sem qualquer sucesso. Portanto desengane-se ao ir por aí!

E já agora deveria o Vereador aprender que os fantasmas que o perseguem desde os anos 90, conforme tive oportunidade de escrever no post “Os três equívocos da assembleia municipal”, não é em tribunal que eles se tratam, mas sim noutro local.

De facto os eleitores de Tomar conhecem-no bem, isso é certo.
Não se esquecem do que se passou no seu tempo de Presidente de Câmara, o que também é verdade.
A mim ainda não conhecem, mas se os acasos da vida pública alguma vez me levassem à função que o Vereador ocupou em tempos à frente dos destinos da Câmara de Tomar, esperaria ter aprendido com ele, a bem do interesse público, o que não fazer.
Publicada por Luis J.S. Ferreira em 00:00

29 janeiro, 2009 14:26  
Anonymous Anónimo said...

Será que o candidato Vitorino, ex.Vereador leu o texto?... E será que o subscreve?...

29 janeiro, 2009 15:22  
Anonymous Anónimo said...

Ora aí está. Desconheço qual a ligação do Sr.Templário com os amigos do dr.Pedro Marques, mas ao chamarem à coacção este facto, que é o relembrar sistemático que o Dr.Luis Ferreira faz do tempo em que este foi Presidente de Câmara e as razões que levaram a "correr com ele", utilizando a suas expressões, mais não faz do que prejudicar o Dr.Pedro Marques.

Por isso Sr.Templário se quer que o Dr.Pedro Marques tenha mais hipóteses, esqueça definitivamente os ataques do Dr.Luis Ferreira, desvalorize-os, faça-os por esquecer e evite mesmo referenciá-los, porque se muitas pessoas se relembram, nunca mais o Dr.Pedro marques tem qualquer hipótese de poder ser levado a sério, ou como homem sério, em Tomar.

Faça esse favor!

29 janeiro, 2009 15:25  
Anonymous Anónimo said...

Quem conhece o Luis Ferreira, sabe bem que ele nunca se calará sobre o assunto. Nem que o tio Sócrates lhe viesse exigir, quanto mais o candidato Vitorino. Só pensa isso quem não conhece a peça.

E é que pode dar-se o caso do rapaz ter mesmo razão. O Pedro Marques ao ameaçar colocá-lo em Tribunal e ao não o fazer, perde toda a razão, na minha opinião. Se tal acontecer, o Luis Ferreira pode de facto argumentar que o que escreveu é verdade, indesmentível e incontestável.

Parece mesmo que Pedro Marques está entre a espada e a parede: Se não coloca Luis Ferreira em Tribunal, passa por ser aquilo que Luis Ferreira induz que ele é. Se o coloca e tem o azar de não ver demonstrada, por este, a difamação, acaba por dar também razão ao Luis Ferreira. De qualquer forma, mesmo que venha a ganhar, o decurso extenso do processo, obrigará a vir ao de cima um conjunto vasto de problemas que assolaram a Presidência de Pedro Marques e conhecida a oratória e argumentação do Luis Ferreira, poderíamos esperar verdadeiros comícios contra Pedro Marques, semanas e semanas seguidas em cima de umas eleições onde este queima os seus últimos cartuxos.

Independentemente do caso, o que acontece é que, como Luis Ferreira não é o candidato do PS e Pedro Marques é o candidato de si próprio, quem fica sempre mais chamuscado e denegrido na sua idoneidade é Pedro Marques. Luis Ferreira tem a seu favor este facto.

E como o prazo se está a esgotar, adensa-se o problema para Pedro Marques e o seu grupo de Independentes. Que irá este fazer? Passar por medroso ou tentará ganhar em Tribunal, mesmo sabendo que poderá sair chamuscado politicamente do processo?

E o PS? Aguenta esta pressão durante muito tempo?

A coisa promete.

29 janeiro, 2009 15:37  
Anonymous Anónimo said...

"Foi difícil, mas consegui lá ir buscar este texto que foi o que levou o nosso amigo 'Templário' a fazer o comentário que o Luis Ferreira não publicou:"

Caríssimo anónimo!

Se puxasses pela linda cabecinha, que deveria ser para mais que usar o penteado, fazias assim um enlace.

Se isto, que é básico, é aqui mostrada e auto-elogiado como difícil o que seria que se fosse algo mesmo difícil? Exigiria a mudança da estátua do D. Gualdim para pôr uma sua no seu lugar?


Não tenho nada contra patetas. Que se há de fazer? Agora patetas armados... Da-se!

29 janeiro, 2009 16:13  
Anonymous Anónimo said...

[Apenas para receber os comentários por e-mail.]

29 janeiro, 2009 16:16  
Anonymous Anónimo said...

Obrigado Sr.Diogo de Arruda

Da próxima vez procurarei ser mais eficaz.

Considerando-o, sempre

29 janeiro, 2009 16:20  
Anonymous Anónimo said...

à atenção do sr adjunto, seus acólitos, seguidores e simpatizantes:

Sócrates afirmou que "Em democracia não podem vencer aqueles usam arma da calúnia".

tout court!

29 janeiro, 2009 20:26  
Anonymous Anónimo said...

Isto é que vai uma açorda aqui no blog do Templário.
Estes políticos não têm nada para fazer?
Bem faz o nosso amigo Rebelo que está na Patangónia! Eu também ia se me deixassem.

Um tomarense que inveja as viagens do amigo Rebelo. Divirta-se e seja feliz.
Por cá é tudo o mesmo.
Mediocres.... P... e F....

O Zé da esquina

29 janeiro, 2009 22:06  
Anonymous Anónimo said...

É bom ver que as reformas da função pública (que muitos apelidam de escassas) ainda dão para pagar boas férias na Patagónia.
Em altura de crise generalisada, é positivo ver que alguns economistas, tocados por princípios nobres e no seguimento das recomendações dos melhores colegas economistas seguidores da escola de Chicago, tentam contrariar a retracção económica global, optando por, voluntariamente lançar dinheiro ao Sistema através do despêndio financeiro em actividades de ócio e turismo. É isso que faz girar a economia mundial: colocar dinheiro no circuito. Se todos fizessemos o mesmo a crise passaria mais depressa.
Bem haja, António Rebelo.

O Lacrau do Nabão

30 janeiro, 2009 11:00  
Anonymous Anónimo said...

"à atenção do sr adjunto, seus acólitos, seguidores e simpatizantes:

Sócrates afirmou que "Em democracia não podem vencer aqueles usam arma da calúnia".

tout court!"

Esta decididamente "independente patacuada" deve ser é remetida ao Sr.Vasconcelos, que só mesmo ele é que tem endereço para a receber.

Da parte do PS, normalmente só vem verdade e não calúnia.
Ou dizer a verdade sobre Pedro Marques é caluniá-lo?

30 janeiro, 2009 15:01  
Anonymous Anónimo said...

O Hino do Benfica, «Ser Benfiquista», é da autoria, letra e música, de Manuel Paulino Júnior, avô materno de Nuno e Henrique Feist. É interpretado por Luís Piçarra. Oiça o Hino do Benfica.

Sou do Benfica
Isso me envaidece
Tenho a genica
Que a qualquer engrandece
Sou de um clube lutador
Que na luta com fervor
Nunca encontrou rival
Neste nosso Portugal

Ser benfiquista
É ter na alma
A chama imensa
Que nos conquista
E leva à palma
A luz intensa
Do Sol que lá no céu
Risonho vem beijar
Com orgulho muito seu
As camisolas berrantes
Que nos campos a vibrar
São papoilas saltitantes

Ser benfiquista
É ter na alma
A chama imensa
Que nos conquista
E leva à palma
A luz intensa
Do Sol que lá no céu
Risonho vem beijar
Com orgulho muito seu
As camisolas berrantes
Que nos campos a vibrar
São papoilas saltitantes

Que nos campos a vibrar
São papoilas saltitantes

Luis Piçarra - Hino do Benfica

30 janeiro, 2009 21:32  
Anonymous Anónimo said...

E quando um homem pensava que já tinha visto tudo... "Oiça o hino do Benfica"!

Valha-nos a santa padroeira dos... sei lá!

30 janeiro, 2009 22:31  
Anonymous Anónimo said...

Sr Arreda;

Se não conseguir ouvir, idealize, imagine, vai ver que é sublime!

Olhe e VIVA O GLORIOSO!!!!!!

30 janeiro, 2009 22:43  
Blogger templario said...

A si, Senhor Diogo Arruda:

Sou pouco elegante em todas as vertentes e, por isso, está cheio de razão:fui "pretensamente elegante" para engraxar o gestor deste blog a não me atazanar pelo abuso de deslocar uma frustrada discussão de um outro blog para este. Ora aqui tem. O DA deve ser um homem de ideia largas e profundas, eu um selvagem e velhaco que lhe causou nojo. Ajuizado foi o Senhor Luís Ferreira em se resguardar, varrendo do seu blog este meu excremento que o fez, a si, vomitar.
Sempre a considerá-lo, respeitosamente.

Ao Anónimo - dia 29-15h25

Minha relação com os "independentes": zero. Apenas conheço o Sr. Rosa Dias dos tempos em que jogava futebol, nos meus tempos de jovem., desporto que também pratiquei com alguma mestria..., que o diga o meu estimado Joaquim Segorbe do PS local, companheiros numa celebérrima equipa de júniors de que ainda hoje se fala! Era médio de ataque e marcava muitos golos nas sobras. Era oportunista. Deixei de jogar depois de uma carga de porrada que levei junto à porta do balneário que não se abria na sequência de uma expulsão num jogo contra o União de Tomar (ganhámos 7 a 1, reação dos adeptos a um gesto brejeiro que fiz para a bancada. Só se perderam as que caíram no chão. Só falei com ele (R.Dias) uma vez, há mais de dez anos. Folgo muito que seja um autarca de prestígio. O futebol é uma boa escola de acção colectiva. Para levar a bola ao objectivo é preciso trocá-la com os companheiros.

Ainda sobre o meu comentário:

Quando alguém não está preso a partidos, não segue corrilhos, não adora conezias políticas, mal abre a boca contra certas torpezas de uma certa casta de políticos hipotéticos, leva...

A questão central do meu têxto era o ilícito funcional nos partidos. E o Sr. Luís Ferreira (pelo que escreve) é daquela casta que precisa de ter ou inventar um inimigo (com os adversários dá-se bem, até os cita contra o dito) para se ir exibindo, crescendo... e impondo à margem da sua estrutura partidária, reduzindo-a e aos seus líderes a zero. É um ilícito funcional partidário a atitude continuada, na forma em que o faz, no seu blog pessoal partidário (lendo o seu currículo, fica-se com a ideia que o partido é ele) de perseguição a um autarca em exercício eleito por milhares de munícipes: ou bem que essas supostas práticas ilícitas são provadas e sancionadas pelos instrumentos legais para o efeito ou, não sendo assim, é crime, uma vez que esse autarca está de posse de todos os direitos Julgará que do seu blog, com aquele currículo..., mete medo à cidadania? ele que se declara assessor do G.C.? - assessor do G.C. com este comportamento!
Vou ali já venho. O Senhor Luís Ferreira deve sentir-se muito SEGURO!

É inadmissível que um cidadão se veja assim enviesadamente caluniado, com ambiguidades e insinuações.

Admiro-me que as restantes forças políticas fiquem a assistir.

Essa é que é essa.

30 janeiro, 2009 23:06  
Anonymous Anónimo said...

Arruda! Meu caro. ArrUda.

Registo o facto de ser sublime, para a discussão das medidas tomadas pelo executivo autárquico de Tomar, o hino do benfas.

Os comprimidos não têm feito efeito?

30 janeiro, 2009 23:54  
Anonymous Anónimo said...

arreda

Realmente os comprimidos para evitar o seu mau hálito, devem estar falsificados!

Assim não fazem qualquer efeito, porque o bafo continua!!!!!

Até quando?!

31 janeiro, 2009 10:07  
Anonymous Anónimo said...

Esta casta de desordeiros ((porrada, diz ele)) do futebol proteje-se bem. É bem mais fácil dizer mal de quem exerce política do que quem exerce futebol, claro está. Corporativismo está de ver. Simpaticos sessentões de pantufas calçadas e sofás de camurça, deixam-se entediar com blogues ao acaso, aqui e ali, para deleite dos que, intelectualmente superiores, se riem a bandeiras despregadas com tamanha tacanhês mental!

Ip Ru Stramp

01 fevereiro, 2009 23:02  

Enviar um comentário

<< Home